janeiro 11, 2007

No More Lists

Uma vez alguém me disse que Indie que é Indie não freqüenta academia, no maximo faz natação ou joga tênis. Como não sou Indie, resolvi entrar numas dessas casas de tortura corporal pra ocupar o ócio das minhas manhãs.

Com uma semana na tal academia, notei duas coisas, no mínimo pitorescas. A primeira delas são os freqüentadores, compostos basicamente por duas espécies de seres humanos bem peculiares desses redutos de culto ao corpo: os Pit-Boys-saradões-acéfalos e Patricinhas-loiras-peitudas- igualmente-acéfalas. A segunda, são as musicas que lá tocam. Aterei-me na segunda e hilária (e massacrante) opção.

Hoje, quando chequei no tal lugar, tava tocando algum Forro Bodó que certamente o meu irmão reconheceria (e gostaria), depois Calypso (é assim que se escreve?) ou então alguma coisa similar que não consegui identificar, pois a qualidade do áudio geralmente é péssima. Depois disso, foi seguido por um desfile de Hits (ruins) e radiofônicos da eletro-dance-pancadão dos anos 90 e começo dos anos 2000. Claro que tocou todos os poperôs que tocam em rádios "Jovem Pan" (Hurgh!) da vida.

A seqüência final, que tocou até um pouco antes de eu sair de lá correndo, foi a seguinte: Benny Benassi com “Satisfaction”, Carolina Marques e a sua irritante “The Killers Song” , e uma versão dance-ruim-muito-ruim de “Fuck It Don't Want You Back” do Eamon. A letra diz o seguinte:

“Fuck what i said it dont mean shit now
Fuck the presents might as well throw them out
Fuck all those kisses, they didnt mean jack
Fuck you, you hoe, i dont want you back’

Legal, né?

Sobreviverei.
À academia e às musicas.

1 Comentários:

Blogger Jane disse...

Alguém é algo bem impessoal pra uma prima. Tsc

2:45 PM  

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