So Cute

Joss Stone, Macy Gray e Rosie Thomas

As águas de Março já estão quase indo embora, mas nos deixam com excelentes lançamentos desse mês. E dentre os vários, os mais ouvidos por aqui foram os discos de 3 cantoras que já estavam há bastante tempo se algo novo, e alem do fato de lançarem seus álbuns no mesmo mês, elas tem em comum o fato de serem lindas, de terem produzidos lindos discos, com capas igualmente lindas.O ultimo álbum de uma das minhas inglesinhas preferidas foi lançado em 2004, agora a ‘new’ Joss Stone volta com um trabalho bem diferente dos anteriores. ‘Introducing Joss Stone’ é o terceiro álbum e foi lançamento mundial dia 12 desse mês, mas já ta na net faz tempo. Apesar de continuar com influencias 60’s e 70’s e com a mistura de Soul/Jazz, Joss traz tudo isso numa roupagem pop e moderna, acrescentando pitadas de Hip-Hop, R&B, batidas funkeadas e com muito groove.
O visual mudou, o som mudou, Joss agora é maior de idade, mas o que não mudou nada foi a voz marcante de menina branca com voz de negra.


[Joss Stone feat. Lauryn Hill – Music]

O novo álbum de Macy Gray será lançado hoje, naquele formato que se costuma chamar de Cd, mas claro que já anda rolando por ai já faz um tempinho. Sempre achei que ela não lançaria um álbum tão bom quanto os dois primeiros, já que o terceiro trabalho deixou muito a desejar. Então depois de quatro anos ela volta com ‘Big’, e volta grande. O 1º single (e faixa de abertura) é ‘Finally Made Me Happy’, em que Macy faz um dueto Natalie Cole, resultando uma das melhores faixas do disco. ‘Big’ é sexy e elegante, perfeito para jantares a luz de vela, para namorar, dançar coladinho, dar uma esticadinha na cama, e bem... você sabe.

[Macy Gray – Okay]

Lançado no comecinho desse mês, ‘These Friends of Mine’, marca a volta de Rosie Thomas depois do excelente ‘If Songs Could Be Held’, de 2005. Já comentado por aqui, esse álbum vem mais acústico que os anteriores, combinando perfeitamente com a voz doce de Rosie, resultando em canções intimistas, calmas e limpas. Poucos instrumentos, cordas, órgão, diálogos e duetos. Dessa vez Rosie divide os vocais com os amigos Brian Thomas, Jeremy Enigk, Damien Jurado e Sufjan Stevens, com o qual faz um cover do REM para a faixa ‘The One I Love’. A maioria das canções do álbum são triste mais ao mesmo tempo soam doces e calorosas, criando uma atmosfera extremamente delicada, que no correr de 10 faixas, passam leves como um sopro e te deixa com gosto de quero mais.

[Rosie Thomas - Kite Song]

Dannie Darko

Amigo 1 – Eu só preciso de cerveja e de mulher
Amigo 2 – Não, precisa achar uma 'Smurfete'.
A1 – Smurfete?
A2 – Não dessas adolescentes dengozinhas. Mas uma loura que faz tudo. Como a Smurfete faz.
Dannie Darko – A Smurfete não transa
A2 – Uma ova! A Smurfete dá para todos os Smurfs. Por que acha que o Papai Smurf a fez. Para satisfazer o tesão dos Smurfs
A1 – Não, não todos. O Vaidoso era homossexual
A2 – Então ela dava para os outros enquanto o Vaidoso olhava
A1 – E enquanto o Papai Smurf transava com ela
A2 – È! E quando transava, filmava toda a orgia, e depois se masturbava vendo a fita
Donnie Darko – Em primeiro lugar, Papai Smurf não criou a Smurfete. Foi o Gargamel. Ela era a espiã do mal enviada para destruir a vila dos Smurfs. Mas a atmosfera bondosa dos Smurfs a transformou. E enquanto a esse lance de orgia, não aconteceu. Smurfs são assexuados. Eles não têm órgãos reprodutivos embaixo da calça branca. Mas para que viver quando não se tem um pênis?
[Tears For Fears - Head Over Heels]

The Softlightes - Say No To Being Cool Say Yes To Being Happy

Sabe uma daquelas coisas que acontece em uma maçante Quarta-Feira cinzenta e tediosa e que tem o poder de transformar o resto da semana em algo mais feliz? Não lembro como, mas The Softlightes veio para salvar essa minha semana em que absolutamente tudo deu errado.

The Softlightes é uma banda californiana formada por Ron Fountenberry (do The Incredible Moses Leroy), Andrew Van Baal, Kristian Dunn e Tim Fogerty e que acabam de lançar o excelente álbum de estréia 'Say No To Being Cool, Say Yes To Being Happy' .

O disco é uma explosão de frescor da mais pura musica pop. As canções contam com um vocal macio, letras leves e alegres, e uma mistura de eletrônica com pop bacaninha, onde tudo soa bonito e perfeitinho. Refrões do tipo Bubblegum? Claro que tem!
As músicas se alteram entre as mais Lo-Fi e outras mais rápidas e alegres, te deixando incapacitado de eleger uma preferida.

Confira aqui:
‘Heart Made Of Sound’ - 1º single da banda, um pop inocente e que já conta com clipe muito bem bolado no melhor estilo stop-motion
‘Girlkillsbear’ - Musica com camadas eletrônicas que lembra bastante Postal Service
‘If The World Had Cookies ’ - Canção mais longa do disco, calminha, com aspecto de caixa de musica e com alguns tchutchurus
‘The Microwave Song’ - Do tipo sing-along que gruda na cabeça e te faz cantarolar por ai.

'Say No To Being Cool, Say Yes To Being Happy' é um disco para escutar a toda hora e em qualquer lugar, então, diga sim e seja feliz.

Ian Dingman

Nascido em Illinois , mas antigo morador de Nova Iorque, Ian Dingman é ilustrador e artista plástico em que a melancolia se torna marca registrada. Presente nas pessoas mostradas com olhares tristes e perdidos, nas paisagens retratadas de forma serena e com geometria simples, e ate nos objetos isolados, tudo é apresentado de forma simples e solitária, mas nunca perdendo a oportunidade de acrescentar uma pitada de humor.
Mais imagens no site oficial do artista (http://www.iandingman.com/index.html), nas seções ‘illustration’ e ‘art for sale’.

[Arcade Fire - Black Waves/Bad Vibrations]

The Magic Numbers - This Is A Song

Lucy Indie

Érika Machado - No Cimento

Sabe aquelas coisas que são lançadas por aqui, quase no seu quintal, e que de alguma forma você não fica sabendo, ou, só sabe tempos depois? Pois é. E isso que aconteceu com o primeiro disco oficial da cantora mineira Érika Machado, 29, que lançou em julho de 2006 o álbum ‘No Cimento’, distribuído pela Indie Records (não se engane pelo nome, a gravadora não é gringa, é independente sim, e 100% nacional).

Érika é uma mineirinha tímida e de sotaque carregado, tem jeito de menininho, usa All Star e meias multicoloridas, é formada em Artes Plásticas e responsável por esse achado, repleto de musiquinhas fofas. Seguindo o estilo ‘faça você mesmo’ é ela que faz o site, arte do álbum, lambe-lambe, flys de divulgação, e é autora e co-autora de todas as musicas do Cd.

Produzido por John Ulhoa (do Pato Fu), o disco traz canções que mesclam eletrônica, rock, pop, bossa nova e barulhinhos esquisitos, na medida certa. As letras variam da mais confessional à divertida, algumas líricas e outras aparentemente ‘no sense’, tratando de amores, patricinhas, tédio, infância, tempo, felicidade, cotidiano e até dinossauros. Tudo isso em efêmeros 34 minutos e 37 segundos. Sempre com abordagem simples, delicada e criativa.

No Youtube tem trechos de shows da Érika e de participações nos shows do Pato Fu e o clipe (do já hit) ‘Secador, Maçã e Lente’, musica mais conhecida dela. O Site Oficial acompanha o conceito do álbum e das canções. Da pra vê fotos, vídeos, conferir agenda, ouvir as musicas do cd e fazer o download de ‘Secador, Maçã e Lente’ e de ‘Dango-Balango’, musica de abertura de um programa infantil em Minas Gerais do mesmo nome.

Curta o site, veja as fotos, ouça as musicas e boa diversão.