* Eu ainda não tive a minha vida de volta. Mas terei. Espero.


* Dia 22 desse mês saiu a primeira coletânea oficial do falecido Jeff Buckley. “So Real: Songs From Jeff Buckley” comemora o aniversario de 10 anos da morte de Buckley e traz faixas de estúdio (algumas musicas de ‘Grace’) e outras ‘ao vivo’, entre elas uma versão inédita de ‘ I Know it's Over ’, dos Smiths, que vem sendo trilha das minhas manhãs tristes e cinzentas dessa semana com tardes sonolentas e noites insones.


* "Can you help me unravel my latest mistake"
Anna Nalick - Breathe

Tegan & Sara são jovens canadenses, irmãs gêmeas, idênticas, lésbicas (não uma com a outra, acho), fazem belas canções de indie-rock com pitadas generosas de folk em uma deliciosa roupagem pop; e são responsáveis pela musica que permeou minha semana por dias (horas até), que não saiu no celular, do mp3 play, do PC e esta tocando no ‘repeat’ enquanto escrevo esse post.

Where Does the Good Go?

Where do you go with your broken heart in tow

What do you do with the left over you

And how do you know, when to let go

Where does the good go, where does the good go

Look me in the eye and tell me you don't find me attractive

Look me in the heart and tell me you won't go

Look me in the eye and promise no love's like our love

Look me in the heart and un break broken, it won't happen

It's love that breaks the seal of always thinking you would be

Real, happy and healthy, strong and calm, where does the good go

Where does the good go

Where do you go when you're in love and the world knows

How do you live so happily while I am sad and broken down

What do you say it's up for grabs now that you're on your way down

Where does the good go, where does the good go

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Ouça o livro, leia o disco

*Estava fazendo um Top 5 “Frases mais idiotas/infames/absurdas ditas sobre mim e para mim” e cheguei a um resultado interessante. As 3 primeiras colocadas foram proferidas pela mesma pessoa, o que imediatamente me sugiram algumas implicações sobre esse fato, mas isso vou deixar pra depois.

*Se um disco pudesse ser convertido em palavras, que história que ele contaria?

Mojo Books, pra quem não conhece é uma espécie de editora virtual que periodicamente lança livros baseados em discos e os disponibiliza gratuitamente para download em seu site.

A idéia da editora é expandir e lançar projetos como Mojo Singles (baseados em apenas uma música), Mojo Boxes (livros especiais e maiores, baseados em coleções e discografias), Mojo Comix (música vertida para quadrinhos) e Mojo Kids (discos transformados em livros infantis).

Os livros são lançados em extensão PDF e possuem um exato formato de um encarte de CD . Já são 23 versões literárias de obras musicais como álbuns do Depeche Mode, Beatles, Portishead, Belle & Sebastian, Beach Boys e Jonhnny Cash.

O mais recente (lançado precisamente hoje) é a versão de um dos álbuns mais inspirados da Madonna, ‘Like a Prayer’, álbum do clássico homônimo que possui um dos clipes mais polêmicos e comentado da musica pop de todos os tempos.

Release do livro:
Durante um jantar, os problemas e desejos secretos de pais, filhos e parentes são revelados através de uma narrativa nua que mostra algo da vida... como ela é. Alex Oliveira revira a vida de uma família de classe média em seus dilemas morais. Uma gravidez indesejada, uma mãe adúltera e um pai abusivo orbitam o universo da pequena Susy e seu irmão.

Já baixei o meu.

*Em conversa com minha Vó (a sabedoria em pessoa) em um ameno fim de tarde comendo biscoitos Cream-Cracker com chá de erva-doce sentados em confortáveis cadeira de espaguete ela diz: ‘Ninguém precisa ser bomzinho o tempo todo, todo mundo tem que ser um pouco mocinho, um pouco vilão. A vida é assim’.

*Eu quero minha vida de volta!! E quero logo!!!!

*The Rosewood Thieves é um quinteto de NYC, formado quatro rapazes e uma moçoila: Erick Jordan (vocais e guitarra), William Frish (guitarra e backing vocals), Richard Ray (baixo), Mark Bordenet (bateria) e Mackenzie Vernacchio (órgão) e têm gravado apenas um Ep, “From The Decker House”, lançado em meados de 2006.

“From The Decker House” é um pequena jóia de 6 canções que mistura indie-folk com influencias de pop-rock 60’s e 70’s e o melhor de Johnny Cash, Bob Dylan e Beatles (fase ‘White Álbum’), contudo, imprimindo toques modernos e personalidade própria.

A maioria das canções são compostas por Erick J., e são carregadas de letras confessionais em tons de melancolia e amargura, que falam sobre pessoas, lugares e corações partidos.

O vocal dolorido de Jordan é marcado por piano, baixo, guitarras acústicas enquanto canta coisas como ““Oh my love, you said you wanted somebody else. Well you got him.”

Quer entrar no clima de nostalgia? Separe uma taça de vinho barato e escute repetidas vezes ‘Los Angeles’, ‘Back Home To Harlem’ e ‘Cold In The Country’.

(...) enquanto isso vou tentando ter minha vida de volta.

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Eu me dedico à leitura e pratico a gentileza.
Eu tô de meia toda festa, pra ter assunto, que beleza.
12:30 e eu já tô de meia.